"the real bad guys don't wear hats. all the good guys wear hats"gary moore
mais uma vez ficamos sem mais um bocado de cultura, mais uma vez perdemos um tijolo do grande muro da música, mais uma vez ficamos, irremediavelmente, a perder. passeando pelo facebook descobri que, ontem, gary moore deixou a música, deixou a arte, deixou a vida (...)
iniciou a trajectória profissional aos 16 anos de idade, tendo eric clapton, peter green e jimi hendrix como ídolos, e participando nas gravações de um álbum da banda de folk dr.strangely stranger.
pouco depois, moore estava no thin lizzy (banda irlandesa), onde conheceu seu fiel companheira, mr. phil lynott.
apesar do fanatismo pelo blues, também era apaixonado pelo jazz, tanto que foi o estilo melhor explorado em seu primeiro álbum-solo, grinding stone (1973).
a sua carreira a solo teve destaque em duas fases distintas: a mais pesada de discos como "Corridors Of Power" (1982) e a mais blueseira e comercialmente rentável de álbuns como Still Got the Blues (1990). os seus temas mais conhecidos são Parisienne Walkways, Still Got the Blues, Walking by Myself, Out In The Fields e Empty Rooms .
foi encontrado morto, num quarto de hotel, no dia 6 de fevereiro de 2011, em espanha, onde se encontrava a passar férias.
e é assim, pouco a pouco vamos perdendo tudo. mais um grande palco que é abandonado, mais um disco que é guardado na gaveta, mais uma grande lenda que se torna imortal e deixa de nos dar algo de novo, algo de bom, algo único.
mais uma vez, só restam os albúns e os posters perdidos lá em casa, que cheios de pó nos fazem lembrar de como se fez boa música, de como já não se faz música como essa.
obrigada a moore, pelos 58anos de boa música, 58anos de êxitos, 58 anos que agora serão recordações, 58anos que já mais poderão ser igualados.
rock in peace, moore
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